Sexta-feira, 30 de Maio de 2008

Este é o meu voto

publicado por Vasco Campilho às 23:59
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Razões para escolher

A 24 horas do fecho das urnas que vão decidir o futuro do PSD, deixo-vos as razões que me levam a não hesitar na escolha de Pedro Passos Coelho para líder do Partido.

 

Razões de militância, em primeiro lugar. Enquanto militante do PSD, estou farto do ambiente de guerra civil que marcou os últimos anos. Há duas candidaturas que se comprazem neste ambiente de dissolução do Partido, e tudo fazem para acicatar os ânimos e as rivalidades. Só Pedro Passos Coelho mostrou vontade e capacidade para romper com esse passado, e promover a pacificação das diferentes sensibilidades do PSD em torno de um projecto inclusivo e mobilizador para a sociedade portuguesa.

 

Razões de civismo, em segundo lugar. Após anos de esforço na oposição e no poder local, o PSD não se pode eximir a apresentar uma alternativa genuinamente distinta das políticas do PS. O nosso dever cívico enquanto militantes do PSD é assegurar que, em 2009, os portugueses possam fazer uma escolha clara entre dois projectos políticos alternativos. Só Pedro Passos Coelho apresenta esse projecto político claro, alternativo e ganhador, que constitui a razão de ser do nosso Partido na sociedade portuguesa.

 

Razões de convicção, em terceiro lugar. Porque acredito que Pedro Passos Coelho é neste momento o melhor intérprete da matriz fundacional do PSD, com as suas componentes social-democrata, liberal e personalista. Porque acredito que Portugal precisa de uma injecção de liberdade para poder ultrapassar o marasmo económico e social e que anos de socialismo nos mergulharam. E porque acredito que um PSD renovado e galvanizado por uma liderança de abertura e convicção pode fazer a diferença e conduzir Portugal para um novo ciclo de progresso social e desenvolvimento económico.

 

Por isso escolho a mudança. Para mim, o futuro é agora.

publicado por Vasco Campilho às 16:44
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Quinta-feira, 29 de Maio de 2008

Um vencedor claro

Que dizer deste debate? O descalabro de Manuela Ferreira Leite já o abordei aqui e aqui. Patinha Antão mostrou que existia. Santana Lopes mostrou que não desistia. Pedro Passos Coelho foi o claro vencedor.

 

Vamos então por partes. Patinha Antão teve uma campanha apagada, à falta de apoios consolidados no Partido. Tinha começado mal no Prós e Contras em fins de Abril, onde as insistentes menções ao seu grau de doutorado roçaram a gabarolice. Redimiu-se neste debate, fazendo propostas claras nos seus temas de predilecção, e defendendo o grupo parlamentar do menosprezo de Ferreira Leite e da apropriação de Santana Lopes. Uma atitude que os militantes apreciam.

 

Santana Lopes esteve quiçá um pouco mais apagado do que no primeiro debate. Mas no essencial, foi igual a si próprio: combativo, enérgico, volteante, inconsequente. Faz-me lembrar Sá-Carneiro (Mário, não Francisco):

 

Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

 

Pedro Passos Coelho, finalmente. Mostrou a assertividade que se esperava dele, sem se deixar enredar em querelas. Liberto da simpatia que alguns tomaram por reverência, soube ser afirmativo e seguro nas suas propostas e soube ser conciso na expressão das suas ideias. Soube sobretudo separar as águas, e deixar bem vincada na mente dos espectadores a diferença entre a sua candidatura e todas as restantes. Foi um claro vencedor do único debate conduzido com lisura e isenção nestas directas. Merece ganhar a eleição do proximo sábado.

publicado por Vasco Campilho às 03:13
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Quarta-feira, 28 de Maio de 2008

O apoio de Manuel Falcão

Manuel Falcão explica, na sua coluna no Meia Hora de hoje, porque é que as directas do PSD interessam a todos. E porque espera que os militantes social-democratas elejam Pedro Passos Coelho para presidente do Partido:

 

Acho que a escolha de Pedro Passos Coelho é a que melhor pode contribuir para que o PSD tenha um papel activo e dinâmico na renovação do sistema político e partidário e para que possa contribuir para tirar o país do impasse onde nos encontramos. Na realidade Pedro Passos Coelho é o único que traça um caminho diferente e essa é a sua grande vantagem. E esse caminho, outra vantagem, não passa pelo Bloco Central.

 

Ler o resto aqui.

 

publicado por O futuro é agora às 11:48
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Apertar o cerco

A gestão tecnocrática do empobrecimento está a criar um descontentamento profundo em todos os sectores da sociedade portuguesa. Esse descontentamento já encontrou o seu exutório partidário à esquerda, através do reforço eleitoral do PCP e do Bloco. Os avisos e as movimentações de Soares e Alegre ilustram bem a preocupação dos socialistas face ao avanço da esquerda não-democrática que historicamente sempre lhes coube travar.

 

Mas para montar o cerco a esta política e derrotar Sócrates, precisamos de abrir uma nova frente de batalha no centro do espectro partidário. É isso que o PSD decide no Sábado: vamos apertar o cerco a Sócrates, obrigando-o a combater em duas frentes? ou vamos deixar o combate à esquerda não-democrática, solidarizando-nos por defeito com o PS?

 

A escolha de Manuela Ferreira Leite corporiza esta última opção estratégica. Não que a nossa companheira não tenha as melhores intenções: de boas intenções está a sua moção cheia. Mas como se comprovou nos últimos dias, na hora H Manuela Ferreira Leite opta sempre por se colocar do lado do Governo.

 

Quem quiser acabar com o ciclo de poder socialista em 2009 só tem um voto possível: Pedro Passos Coelho.

publicado por Vasco Campilho às 10:24
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Terça-feira, 27 de Maio de 2008

Verbatim (2)

Impostos

 

Não pode haver sinal de maior desconfiança em relação aos privados do que pô-los a pagar o excesso de despesa que o Estado não consegue diminuir.

 

Poderemos chegar ao paradigma absurdo de ter finanças públicas saudáveis e não ter economia.

 

Do que Portugal precisa é de uma programação fiscal que não pode ser vista ano a ano, mas no quadro de uma ou duas legislaturas.

 

Temos de mostrar, com toda a transparência, qual é a trajectória que esperamos para esse alívio fiscal. E ele está ligado a uma trajectória programada de redução da despesa pública.

 

Administração Pública

 

Temos que (...) conseguir definir bem qual o papel do Estado para saber, depois, qual o quadro de recursos humanos que precisamos de colocar ao serviço dessas políticas.

 

Há que procurar distinguir o que deve ser um serviço garantido e produzido pelo Estado daquele que deve ser garantido pelo Estado mas produzido por uma oferta privada.

 

A chamada rescisão amigável (...) tem um custo mas é um custo que depois é diluído ao longo do período. Esse, sim, é um choque favorável que permite fazer uma convergência de médio e longo prazo para um caminho de sustentabilidade das contas públicas.

 

Emprego

 

Tornar a contratação do lado das empresas mais ágil e mais barata pode ser uma forma de termos mais pessoas a descontar e mais pessoas a fazer descontos para a Segurança Social.

 

Apesar de tudo, em tempos de crise prefiro que as pessoas tenham uma oportunidade de trabalho mais precário do que não tenham nenhuma.

 

Defendo uma maior flexibilidade ao nível do ajustamento aos horários laborais, da mobilidade espacial, da reconversão e adaptabilidade no posto de trabalho.

publicado por O futuro é agora às 22:32
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A não perder

Pedro Passos Coelho em entrevista ao Jornal de Negócios.

publicado por O futuro é agora às 15:54
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A política precisa de jovens

Fui militante do PSD há muitos anos. Depois passei a simpatizante e depois desisti. Eu que considero que a politica é algo de que temos obrigação de nunca nos alhearmos.

 

Independentemente do que possamos pensar sobre a classe política, que muitas vezes não se dá ao respeito deixando-nos espantados com as guerrilhas e conversas sem substância em vez da apresentação de verdadeiros projectos para o futuro dos nossos filhos e netos, também a comunicação social passou para a tratar, com honrosas excepções, os políticos como meros figurantes dos supostos jet-set, perdendo-se em ridicularias em vez de investigação séria.

 

Não me dou bem com disciplinas partidárias, e quanto mais avanço na vida mais difícil é aceitar um mundo dividido por siglas partidárias, com os bons de um lado e os maus do outro. Ao longo dos anos, criei amizades em todos os partidos. O que me parece totalmente normal. Gosto de alguém pelo ser humano que é, pela rectidão de carácter, pela abertura de espírito. Acredito na necessidade da sociedade civil intervir, discutir e participar cada vez mais nos assuntos e decisões que tocam a vida de todos nós, porque esse é um dos pilares da democracia.

 

E para alguém que viveu no Portugal anterior à Revolução, que sentiu na pele o que é ser tratada como uma cidadã de segunda, sem os direitos mais básicos, é fácil não esquecer a importância de sermos livres de discordar, livres de falar abertamente.

 

Sou amiga de Pedro Passos Coelho há mais de vinte anos. E não concordei muitas vezes com as suas posições no PSD. Depois, como muitos portugueses, afastei-me mas nunca abdiquei das minhas opiniões, fossem elas secundadas pelo PS, pelo Bloco de Esquerda, e, infelizmente, raramente pelo PSD.

 

A democracia, para ser verdadeiramente forte de forma a poder enfrentar as crises económicas e sociais, para poder preparar o futuro, necessita, para além de um governo sério, de um oposição forte, e simultaneamente consciente das suas responsabilidades. Pedro Passos Coelho veio trazer à ribalta, nestas directas do PSD, temas tão politicamente incorrectos como o casamento homossexual, a liberalização das drogas, a cruel realidade do futuro do serviço nacional de saúde. Não tenho quaisquer dúvidas em dizer que Pedro Passos Coelho representa o futuro. Um futuro onde os jovens voltem a interessar-se pela política, e onde seja possível uma discussão de ideias e não de trivialidades.

 

Não é a minha amizade de longa data que me leva a escrever este texto. Enquanto cidadã, mãe e avó, espero que ele ganhe as eleições no PSD para depois poder-lhe exigir o cumprimento dos seus princípios.

 

Luísa Castel-Branco, in Destak 27.05. Também disponível aqui.

publicado por O futuro é agora às 10:27
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Segunda-feira, 26 de Maio de 2008

Hora de decidir

Anunciei, há pouco mais de um mês, a decisão de me candidatar à presidência do Partido Social Democrata. Foi uma decisão importante, mas não foi uma decisão difícil. Tinha a consciência de que o PSD precisava de uma mudança. Tinha a consciência de que Portugal precisava de uma mudança no PSD. E tinha ideias claras sobre a mudança que pretendo imprimir no PSD e no País.

 

Durante este mês de campanha, dei a volta ao País, indo ao encontro dos militantes, cujo carinho e entusiasmo inexcedíveis ficarão para sempre gravados na minha memória. Em todo o lado senti uma vontade imensa de reconquistar para o PSD o papel de alternativa clara ao projecto socialista que é a sua razão de ser na sociedade portuguesa. Em todo o lado senti o desejo de recuperar o orgulho que alguma desorientação estratégica nos últimos anos deitou a perder. E em todo o lado senti um fortíssimo apoio à minha candidatura e ao que ela representa para o PSD.

 

Após um mês de campanha, penso que ficou bem claro o que esta candidatura representa para o PSD. Antes de mais, esta candidatura representa a recusa da política do calculismo e do adiamento. Portugal não perdoará ao PSD se formos às eleições de 2009 apenas com o projecto de perder por poucos.

 

Mas esta candidatura representa também uma alternativa forte ao projecto do PS. Se eu for eleito presidente do PSD, os portugueses poderão escolher se querem continuar com a política de asfixiar a sociedade para sustentar um Estado que não se consegue disciplinar, ou se preferem uma política que discipline o Estado para salvar as famílias, as empresas e os trabalhadores da asfixia fiscal e do marasmo económico em que o poder socialista nos atolou.

 

Finalmente, esta candidatura representa uma perspectiva de estabilidade e de união para o PSD. O PSD não precisa de líderes de facção, nem de líderes temporários: o PSD precisa de um projecto político para a próxima década. Se eu for eleito presidente do PSD, é esse projecto político que eu desenvolverei, envolvendo todos e promovendo os melhores.

 

A cinco dias do acto eleitoral, está próxima a hora da decisão para os militantes social-democratas. É uma decisão importante. Mas julgo que não é uma decisão difícil.

 

 

 

Pedro Passos Coelho

 

 

Nota do editor: Coluna publicada no semanário O Registo. Sublinhados nossos.

publicado por O futuro é agora às 09:16
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Domingo, 25 de Maio de 2008

Stormy waters

Nesta campanha eleitoral, Pedro Passos Coelho não quis avançar com uma lista de medidas de governo avulsas: preferiu abrir um debate alargado no PSD e no País sobre um programa político onde a liberdade tem um papel essencial.

 

Mas a um líder político não basta ter uma visão de longo prazo: tal como o comandante de um navio, ele deve  também ser capaz de navegar em águas tormentosas, sem nunca perder o rumo, mas garantindo sempre a integridade da nau. As duas propostas de alcance imediato que Pedro Passos Coelho fez na última semana provam que ele tem perfeita consciência disso. Uma é o pagamento imediato das dívidas a fornecedores do Estado; outra é a redução do ISP.

 

Não haja dúvidas de que a crise que se abateu sobre a economia mundial é uma tempestade que vai abalar profundamente a economia e a sociedade portuguesas. A sangria fiscal a que o nosso País tem sido submetido retirou-nos a pouca capacidade que tínhamos de encaixar a quebra na procura internacional dos nossos produtos, o aumento dos custos de produção por via das matérias primas, e a rarefacção do crédito por via da crise bancária.

 

Esta é uma verdadeira situação de emergência, que requer uma reacção rápida, segura e eficaz. Sob pena de o País pagar (um pouco) mais tarde um elevadíssimo custo social pela inacção de hoje. As propostas de Pedro Passos Coelho - pagar de imediato as dívidas a fornecedores do Estado e baixar o ISP - permitem um alívio das condições económicas das pequenas e médias empresas que poderá evitar milhares de insolvências e muitos milhares de extinções de postos de trabalho nos próximos meses.

publicado por Vasco Campilho às 21:37
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Passos Coelho pede descida urgente do imposto sobre os combustíveis

Pedro Passos Coelho apelou, este domingo, ao Governo para que desça urgentemente o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), considerando que essa medida é decisiva para evitar um «colapso económico».

Evitando quantificar o valor da descida dos ISP por não ter os dados exactos que o Executivo dispõe, o candidato à liderança do PSD disse que «o Governo já está a arrecadar menos receita fiscal do que aquela que era devida, em razão do consumo» de combustíveis «ter baixado drasticamente por causa do preço».

O social-democrata alertou que se o Governo mantiver a «taxa marginal de imposto demasiado elevada vai provocar uma diminuição da actividade económica, que seria contrariada se a taxa do imposto não fosse tão elevada».

Passos Coelho considerou ainda «limitado» o argumento utilizado por José Sócrates para não reduzir os impostos, nomeadamente que os portugueses que não têm carro não devem financiar a gasolina dos que têm carro.

«Para além dos automobilistas, existem muitas actividades económicas que dependem dos combustíveis», existindo neste momento «um custo económico muito diversificado que está a ser penalizado pela circunstância» dos aumentos dos preços dos combustíveis, adiantou.

Pedro Passos Coelho alertou ainda que a economia portuguesa está a ser muito penalizada pelos sucessivos aumentos dos combustíveis.

 

na TSF.

publicado por O futuro é agora às 15:57
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Totem e tabu

No debate da TVI, Manuela Ferreira Leite reconheceu que vai ser muito difícil continuar a financiar a saúde em Portugal nos moldes actuais. Pedro Passos Coelho concordou, mas foi mais longe do que essa constatação: defendeu que o princípio de universalidade deve ser revisto - aliás não apenas na saúde -  e explicou que a introdução de concorrência entre serviços públicos e privados poderá trazer melhores serviços, mais baratos e acessíveis a todos.

 

 

O falhanço do modelo centralizado e estatizado de prestação de serviços de saúde - que não tem aliás paralelo na Europa continental - ficou bem patente na revolta popular que levou à demissão do ministro Correia de Campos, quando este mais não queria que salvá-lo. No entanto, parece que em Portugal o SNS ainda é um totem e pô-lo em causa ainda é tabu. Mas talvez por pouco tempo. Este desabafo colocado na caixa de comentários do Correio da Manhã é ilustrativo do caminho que já percorremos e do caminho que ainda nos resta percorrer:

 

24 Maio 2008 - 19h18  | asilvestre
se acabarem com o sns não se esqueçam de devolver o dinheiro dos descontos feitos ao longo dos anos.façam bem as contas, pois quem mais descontou é quem vai pagar mais no futuro,resumindo querem por a classe média na miséria.para mim as pessoas deviam poder recorrer a qualquer hospital e o estado comparticipava, acabava a anarquia e os padrinhos no sns.todos para cuba já.

 

 

Quiçá por via de algum fetichismo relativamente ao SNS, asilvestre reage mal à quebra do tabu. Mas o princípio que defende é perfeitamente são, e coincide exactamente com as propostas de Passos Coelho: "as pessoas deviam poder recorrer a qualquer hospital e o estado comparticipava". Entendam os portugueses que este é o caminho do PSD, e estaremos prontos para a mudança em 2009, também nas politicas de saúde.

publicado por Vasco Campilho às 01:29
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Sábado, 24 de Maio de 2008

Títulos inventivos

Já é hábito nos jornais portugueses que o título diga uma coisa e o corpo da notícia outra bem diferente. A entrevista de Pedro Passos Coelho ao DN de hoje é exemplar a este respeito.

 

Título: "Santana Lopes terá o meu apoio para Lisboa"

 

O que se percebe é que Pedro Passos Coelho pretende indicar como candidato à CML Pedro Santana Lopes.

 

Corpo: É um ano carregado de eleições. Já pensou quais são as pessoas que vai lançar nessas batalhas?
As diversas eleições têm perfis distintos. No caso das autárquicas, não compete ao presidente do PSD estar a escolher os candidatos.
Nem para a Câmara de Lisboa?
Nem para a Câmara de Lisboa. O presidente do PSD deve ajudar e colaborar com as estruturas locais e distritais para a definição da estratégia. Às vezes, pode ser importante que o PSD peça ao seu líder para intervir, facilitando uma escolha.
(...)

Santana Lopes dá um bom candidato à Câmara de Lisboa?
Não tenho dúvidas nenhumas de que se as pessoas do PSD em Lisboa acharem que o dr. Santana Lopes é uma mais-valia para esse combate e se ele estiver disponível, terá o meu apoio, pura e simplesmente.

 

Mas o que Passos Coelho disse é que se for eleito, não será ele a escolher os candidatos autárquicos, nem mesmo em Lisboa, acrescentando que o facto de o candidato escolhido pelas estruturas locais poder ser Pedro Santana Lopes não o impedirá de o apoiar enquanto líder do PSD. Esta é, aliás, uma diferença assinalável entre a sua e as restantes candidaturas no que diz respeito à governação do Partido.

publicado por Vasco Campilho às 12:38
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Rescaldo (2)

Vasco Pulido Valente, intervindo escassos segundos após o final do debate, postulou que propostas não são políticas, e concluiu que só Manuela falou de finalidades - finalidades que corporizam afinal a verdadeira política. Delicioso: se tivesse acordado para o outro lado, VPV poderia dizer que de boas intenções está o inferno cheio, e que Ferreira Leite não tinha apresentado uma única proposta para os novos pobres. Humores...

A verdade é que a finalidade de Pedro Passos Coelho ficou bem clara neste debate: recolocar Portugal numa rota de crescimento. E os meios com que pretende atingi-la foram também enunciados: menos impostos, menos despesa pública, mais liberdade de escolha e concorrência nos serviços públicos, mais diferenciação positiva na intervenção social do Estado, mais liberdade na economia para trabalhadores e empresas.

publicado por Vasco Campilho às 00:32
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Sexta-feira, 23 de Maio de 2008

Rescaldo (1)

Concordo com o Paulo Gorjão: este não foi o debate decisivo e esclarecedor que alguns esperavam. Eu, com franqueza, não o esperava: com menos de uma hora para quatro candidatos, é francamente dificil ter um debate esclarecedor. A flagrante impreparação de Manuela Moura Guedes não ajudou a inverter esta expectativa.

Outros entendem que houve uma vencedora clara, e aliás tudo foi feito para encenar essa clareza, acautelando a eventualidade de o comum dos mortais não entender a mensagem. Mas ainda assim, acho que não vimos o mesmo filme.

No filme que eu vi, o debate centrou-se em grande medida nas proposições liberais de Pedro Passos Coelho. E significativamente, a carga de Manuela Ferreira Leite contra o liberalismo de Pedro Passos Coelho acabou por dispersar em campo raso, destroçada pela evidência de que o pensamento liberal faz parte da raiz do PSD desde a Ala Liberal de Sá Carneiro.

publicado por Vasco Campilho às 23:58
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A futebolização da política segundo Manuela Ferreira Leite

Manuela Ferreira Leite esteve ontem em Faro para dizer que "o PSD não pode ser como o Benfica ou o Sporting, que ficaram vários anos sem ganhar campeonatos".

 

Não sei o que achará Pacheco Pereira desta futebolização da política ensaiada por Manuela Ferreira Leite. Mas o argumento colhe: é justamente por isso que precisamos de um treinador para várias épocas. Não de alguém que saia a meio do campeonato se vir que não ganha, ou que já esteja a preparar o caminho ao treinador seguinte. Pedro Passos Coelho agradece seguramente este argumento oferecido por Manuela Ferreira Leite à sua campanha.

publicado por Vasco Campilho às 19:03
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Quinta-feira, 22 de Maio de 2008

Rui Ramos no Público

A primeira consequência de Santana Lopes e de Ferreira Leite foi a inesperada “obamização” de Passos Coelho. Sim, Passos vem do PSD, com os decorrentes caciques e limitações ideológicas (ainda não descobriu, aos quarenta e tal anos, se é de direita ou de esquerda). Mas fala de “reformas” e, pelo menos, chama “liberalismo” ao “liberalismo”. É provável que tenha ainda outras qualidades. Acima de todas, porém, tem neste momento esta: não é Santana nem Ferreira Leite. Ao contrário deles, não deixará Sócrates reduzir o debate às contas do passado. [...] Talvez Passos Coelho seja o único dos candidatos em condições de não ser o último líder do PSD.

 

Via Da Literatura.

publicado por O futuro é agora às 02:53
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Quarta-feira, 21 de Maio de 2008

Obrigado, Paulo Querido

Birras à parte - então não fala de nós, cáspite?! - o Paulo Querido tem toda a razão: em termos de web 2.0 esta campanha ainda está na idade da pedra.

 

Eu, pessoalmente, nem sei bem o que seja a web 2.0. Mas sei que leio blogs desde 2003, e desde há dois anos que não vivo sem rss. Tenho um perfil linkedin, outro no hi5 (que já deixei de visitar há meses) e outro no facebook. Ainda não me lancei no twitter, mas se o Paulo diz que é bom... hei-de ir lá espreitar.

 

 

Temos, no entanto, que pôr as coisas em perspectiva. Estas são eleições fora do calendário, com um período de campanha curto e intenso, virado para um universo de eleitores relativamente confinado. Dado o grau de atraso geral da política portuguesa na mobilização dos recursos da Internet, e os escassos recursos disponíveis para este tipo de campanha, compreende-se melhor o porquê do panorama desolador que pinta Paulo Querido.

 

Agora, depois de 31 de Maio, o PSD vai ter decididamente que se virar para fora. E aí, penso que nenhum dos instrumentos que Paulo Querido cita na sua peça pode ser menosprezado. A estratégia que Pedro Passos Coelho tem vindo a preconizar - colocar o PSD em diálogo com a sociedade de forma a chegar a novos segmentos do eleitorado que (ainda) não se identificam connosco - e da qual de certa forma esta campanha é já um esboço, tem de ter na web social um instrumento fundamental de execução. Não há outra forma de executar essa estratégia no final da década de 2000.

 

E chamo a atenção para um facto: até agora a classe política parece focada na internet apenas como forma de influenciar os media tradicionais. Tão 2005... O que a web social traz de verdadeiramente novo é a possibilidade de uma comunicação menos mediada e mais bidireccional. Ora essa é a única forma de comunicação capaz de quebrar os filtros cognitivos situacionistas instalados no discurso político e mediático. Insubstituível, portanto, num projecto político que vai para além da alternância e almeja oferecer uma verdadeira alternativa.

 

Adenda: vale a pena ler também o making of da reportagem no blog de Paulo Querido.

publicado por Vasco Campilho às 14:56
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Comparemos então...

A uma mesma pergunta do Público, as respostas de Manuela Ferreira Leite e de Pedro Passos Coelho:

 

Portugal atravessa, há vários anos, um período de fraco crescimento económico. Quais as três principais medidas que propõe para inverter esta situação?

 

Pedro Passos Coelho: Temos um problema de qualificações, um mercado pouco qualificado e com uma grande rigidez e, essencialmente, um Estado que é demasiado gastador e, portanto, demasiado ineficiente, consumindo muitos recursos que seriam necessários para que a economia pudesse crescer. As medidas essenciais que podem inverter esta situação são, primeiro, um esforço maior, sobretudo em exigência de qualidade, na formação dos recursos humanos. Segundo, a reforma do Estado. O Estado vai ter de desgovernamentalizar a economia e de ser mais eficiente e mais competitivo nas funções que desempenha, mesmo nas áreas sociais. E precisamos de caminhar para um quadro de maior flexibilidade na área laboral que permita um despedimento mais fácil e, portanto, que as empresas possam contratar com mais facilidade. Isto significa que o Estado vai ter de desgovernamentalizar a economia. E nas áreas sociais, nomeadamente educação, saúde, apoio social, o Estado vai ter de ganhar eficiência, colocando-se em concorrência com a oferta privada.

 

Manuela Ferreira Leite: Não é um problema de medidas, é um problema de políticas. As políticas são conhecidas e são óbvias em relação àquilo que fomenta o crescimento económico. As medidas só são susceptíveis, só têm efeitos, se inseridas no contexto global da situação económica do momento. Não creio que honestamente alguém possa responder a uma pergunta destas, porque, neste momento, ninguém é capaz de prever qual é que é o cenário macroeconómico de 2009. Com todas as imponderáveis que existem, não é possível, com correcção, dizer-se que medidas é que na altura sejam adequadas para executar a política que nesse momento é necessária.

 

Um candidato responde clara e directamente à questão que lhe é colocada. Outra desconversa. Há quem lhe chame credibilidade...

publicado por Vasco Campilho às 12:14
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Terça-feira, 20 de Maio de 2008

Ao vivo e a cores

publicado por O futuro é agora às 14:00
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Passos Coelho no Porto

Excertos do Portugal Diário:

 

«Os candidatos têm de ser capazes de contactar os militantes e tentar convencê-los com as suas ideias, por isso, estar aqui, é um sinal de respeito», referiu Passos Coelho, lembrando que «esta não é uma corrida a dois».

(...)

Passos Coelho tomou o palco e partiu para o estilo-comício. Disse não defender a adopção por casais homossexuais, recordou que nunca se sentiu envergonhado por Santana Lopes ter sido presidente do partido e até teve tempo para encorajar as autoridades a repensarem a organização conjunta do Mundial de futebol de 2018 com Espanha.

 

Mas, foi nas questões internas que mais brilhou. «Em primeiro lugar, se não me sentisse preparado para ser primeiro-ministro não me tinha candidatado à presidência do PSD. Não estou aqui para me pôr na fila e tornar-me incontornável nas próximas eleições», frisou, aproveitando para fazer a primeira e única comparação com Manuela Ferreira Leite: «Depois do debate Prós e Contras, uma rádio fez um fórum e surgiu aí uma opinião que me fez rir. Um ouvinte, com cerca de trinta anos, disse que era preciso uma pessoa que disciplinasse o partido e que essa pessoa era Manuela Ferreira Leite. Mas, quanto às ideias, tinha gostado daquele rapaz novo». Esta declaração arrancou uma enorme salva de palmas e Passos Coelho aproveitava o balanço: «As ideias têm muita força, mas não votamos só nas ideias, também na pessoa que achamos estar melhor colocada para as pôr em prática».

(...)

Sem tocar no seu nome, também surgiu a resposta a Pedro Santana Lopes. «Se é verdade que não tenho experiência de Governo, é preciso dizer que lutei muito durante muitos anos para que outros pudessem estar lá, lutando pelos ideais do PSD (mais palmas)», frisou, salientando o seu espírito conciliador: «Tenho condições para unir o partido, pois tenho conseguido congregar apoios de todos os quadrantes. E posso já avisar que não quero a lei da rolha no PSD, ao contrário do que parece estar a acontecer o PS de José Sócrates (risos na assistência). Se ganhar o PSD, temos condições para ganhar o país».

publicado por O futuro é agora às 11:47
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De Pedro Passos Coelho e dos caciques

Decorre do meu post anterior que a) Pedro Passos Coelho só tera mais caciques a apoiá-lo na medida em que tem mais apoiantes, e b) nenhum indício permite inferir que o universo dos apoiantes de Pedro Passos Coelho tenha maior incidência de más práticas na actividade partidária do que o universo dos apoiantes de qualquer outro candidato.

 

Donde se conclui que as críticas a Pedro Passos Coelho relativamente aos seus apoiantes relevam sobretudo de a) miopia política e b) double standards. Isto é: por um lado uma incapacidade de reconhecer o fenómeno criticado nas diversas candidaturas, por outro lado uma superior exigência relativamente à candidatura de Pedro Passos Coelho. Estas duas razões conjugam-se aliás com frequência, o que assume contornos particularmente graves em defensores de uma candidatura que pretende pôr o partido na ordem.

 

 

Resta uma última razão de crítica relativa ao papel dos apoios nesta campanha. Ouve-se por vezes dizer que Passos Coelho compromete a sua linha política ao aceitar certos apoios. Ah e tal que os caciques cobram-se. Ah e tal que o apoio deles é interesseiro. Ah e tal questão de sobrevivência.

 

Também aqui convém especificar de quem falamos e com base em quê. Uma apreciação política não tem de ter o rigor de uma sentença judicial, mas convém que não seja feita completamente à toa. Posto isto, for the sake of the argument, vamos admitir que tudo isso é verdade. E depois?

 

E depois nada. Porque as motivações, os desejos e as manobras dos caciques tornam-se completamente irrelevantes no quadro político do PSD actual, fruto justamente da ruptura estratégica introduzida por Pedro Passos Coelho.

 

Passos Coelho decidiu focar estas directas em ideias para o País. Decidiu empreender um reposicionamento estratégico do PSD em consonância com a sua matriz ideológica de sempre. Decidiu apontar um caminho mobilizador para o Partido, de demarcação clara do PS. Decidiu colocar os militantes perante a responsabilidade de oferecer aos portugueses uma alternativa. Decidiu - e foi esta a sua decisão mais arrojada - imaginar a vitória possível já em 2009.

 

Face a isto, não há espaço para negociatas. Está visto que nenhum apoio teve o condão de inflectir o discurso de Pedro Passos Coelho em nenhuma área. Está visto que Pedro Passos Coelho não hesita em demarcar-se de declarações de pessoas que o apoiam quando delas discorda. Admitindo que haja quem apoie Passos Coelho por falta de perspectivas noutras candidaturas, não deixa de ser evidente que Passos Coelho em nada se sentirá obrigado por expectativas auto-alimentadas de caciques. Porque a únicas expectativa que ele alimenta é a expectativa de vitória em 2009.

 

A verdade é que Pedro Passos Coelho disse desde o início ao que veio: unir todos os que se revêem na sua proposta sem olhar ao seu percurso passado; e escolher os melhores para governar Portugal. Ninguém poderá depois dizer que não sabia.

publicado por Vasco Campilho às 00:25
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Segunda-feira, 19 de Maio de 2008

O novo intendente

É impressionante o silêncio em redor da criação do secretário-geral do sistema integrado de segurança interna. Esta personagem controlará todas as polícias do país e despachará directamente com o primeiro-ministro. Mais: esta figura sinistra será nomeada pelo próprio primeiro-ministro. Como é evidente, esta concentração de poderes é inaceitável. Não é uma questão de opinião. É uma questão de facto: numa democracia liberal, não pode existir intimidade entre governo e polícia. Quando digo isto não estou a entrar no mercado da indignação; estou apenas a ser analítico, ou seja, estou somente a relembrar que os governos democráticos não podem ter um superpolícia no bolso.

 

por Henrique Raposo, no Expresso (via atlântico).

 

Totalmente de acordo. Acrescento apenas que nem todos se calaram: a proposta de Pedro Passos Coelho relativamente à reorganização das forças de segurança vai justamente no sentido de despolitizar a sua coordenação, entregando-a aos próprios profissionais, sob uma tutela comum que garanta a operacionalidade dessa mesma coordenação. Muito diferente do intendente-geral socrático, que em tempos normais pouco pode fazer pela coordenação operacional dada a dispersão das forças policiais por diferentes tutelas, mas que em tempos de excepção adquire poderes que fazem temer pela integridade da nossa democracia.

publicado por Vasco Campilho às 17:00
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Testemunho

Estive lá, vi e ouvi: na noite em que recebeu o apoio de Carlos Carreiras, presidente da Distrital de Lisboa (declaração de interesses: órgão a que me orgulho de pertencer), Pedro Passos Coelho afirmou perante uma plateia de militantes de  Cascais, Oeiras e Sintra que não tinha até agora recebido um único apoio condicionado a quaisquer lugares ou outro tipo de troca. E que não sabia estar de outra forma na política.

 

Post dedicado ao Rui Castro, na esperança que ele me explique como é que um candidato a líder pode promover a mudança num partido sem receber o apoio maioritário dos seus militantes.

publicado por Vasco Campilho às 13:21
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Sábado, 17 de Maio de 2008

Sondagens que contam

Pedro Passos Coelho reune 500 militantes num almoço em Lamego.

publicado por Vasco Campilho às 21:13
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O PSD sozinho não vai lá

Sou PSD. É o meu partido. Sei que está cheio de defeitos - que instituição humana não está? -  mas nunca me esqueço das suas enormes qualidades. Por isso voto PSD, mesmo quando a liderança não me enche as medidas.

 

Em 2005, fui um dos 29% de eleitores que votou PSD, sem hesitações. Independentemente do candidato a Primeiro-Ministro. Hoje, apareceu uma sondagem que indica que esse universo de eleitores a que pertenço - os fiéis de entre os fiéis - prefere Manuela Ferreira Leite para defrontar José Sócrates em 2009.

 

Que a esses fiéis eleitores Manuela Ferreira Leite pareça a melhor escolha não é de espantar: eles guiam-se essencialmente pela notoriedade pública e pelo reconhecimento dos cargos ocupados no passado. Mas o que é certo é que em 2009, qualquer que seja o vencedor destas directas, eles vão pôr a cruz ao lado das setinhas. Pois se até em 2005 o fizemos!


Para o militante do PSD, a história é outra. O militante do PSD não vota de cruz, porque tem a possibilidade de escolher previamente em quem virá a votar. E quem tem a responsabilidade de escolher o candidato do PSD a primeiro-ministro percebe certamente que só com o eleitorado de 2005 não vamos lá.

 

A verdade que não vem nesta sondagem é que só Pedro Passos Coelho está em condições de, daqui a um ano, ir buscar os 20% que faltam ao PSD para a vitória. Seria um erro grave virarmos-lhes as costas.

publicado por Vasco Campilho às 18:15
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A semana de Paulo Querido...

...fica marcada por Pedro Passos Coelho e a Venezuela, e não pelo cigarro do PM ou pelo jantar de Pinto da Costa na AR. Saudável perspectiva. Aqui deixo os excertos que mais dizem respeito ao futuro líder do PSD:


Um candidato credível e preparado para o maior partido da oposição (...)

Pedro Passos Coelho deu excelentes entrevistas e mostrou que o PSD cometerá um disparate dos antigos se o trocar por uma hesitante repetente que ainda crê que as camisolas ganham jogos (...)

(...) o completo banho de Passos Coelho à concorrência, passando primeiro o outro Pedro, que ficou a barafustar lá atrás, e batendo-se agora com o cromo mais custoso do PSD(...)

 

publicado por Vasco Campilho às 10:52
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Quinta-feira, 15 de Maio de 2008

Take Lusa (cortesia da casa...)

Para quem não gosta de ler programas eleitorais nem moções de estratégia na íntegra...

 

Porto, 15 Mai (Lusa) - Pedro Passos Coelho comprometeu-se hoje a defender a redução da carga fiscal para pessoas e empresas numa legislatura e a retirar o Estado da economia em duas caso seja eleito líder do PSD.

    Estes compromissos estão incluídos nas orientações programáticas que o candidato à liderança do partido apresentou hoje no Porto, cidade escolhida para o efeito como prova, disse, de que não acredita que "Portugal é Lisboa e o resto é paisagem".

    Passos Coelho defendeu a redução numa legislatura da carga fiscal para empresas e pessoas para aumentar a competitividade fiscal do país, em particular “a carga fiscal indirecta e o IRC, de modo programado e não discriminatório”.

    Propôs ainda a retirada, em duas legislaturas, do Estado da economia, “para que ele funcione em nome do interesse de todos, não sendo ao mesmo tempo árbitro e jogador”.

    Respondendo a Manuela Ferreira Leite, que afirmou quarta-feira não pretender apresentar um programa de candidatura, Pedro Passos coelho considerou que “não é boa solução ficar-se escondido atrás de dossiers técnicos e dificuldades de governação”.

    “Concordo que é muito cedo para apresentar um programa de Governo, mas considero importante os candidatos apresentarem linhas programáticas para as discutir com os militantes. É saudável que as campanhas permitam que os candidatos confrontem ideias. Se calhar é um pouco tarde até para cada um dizer o que o move”, disse.

    "Ferreira Leite preferiu não apresentar programa de candidatura. Os militantes saberão ver a diferença”, acrescentou.

    Para Passos Coelho defende que, se nas directas de 31 de Maio “apenas ficar resolvido o problema de arranjar quem leve o partido com honra às eleições, não estarão a resolver-se os problemas fundamentais do país”.

    Passos Coelho manifestou-se convicto de que quem ganhar as eleições internas “pode ganhar o país”.

    Para que o PSD venha a ser “novamente um grande partido reformista”, o candidato apresentou 16 linhas de orientação programática, que incluem várias áreas da vida política, económica e social portuguesa.

    Na área da Justiça, defendeu um novo mapa judiciário, “assente em soluções de proximidade dos tribunais às populações”, e a introdução, no processo de execução fiscal, de garantias efectivas dos contribuintes.

    O Estado deve focar a sua acção nos domínios da soberania, abrindo espaço à iniciativa privada nos sectores onde a concorrência “assegure um melhor serviço ao cidadão e uma maior eficiência na aplicação dos recursos do Estado”.

    Deve ainda “combater o desperdício e o abuso na utilização dos recursos públicos”, de modo a que o défice “seja combatido com uma verdadeira descida da despesa pública e não com uma subida da receita”.

    “Para combater o défice da mesma forma que até agora, apenas com medidas de curto prazo e pondo-o a ser pago às custas das pessoas e das empresas, mais vale continuarem a votar no PS”, disse.

    O candidato defende uma adaptação do mercado de trabalho à realidade económica, combatendo o trabalho ilegal e incentivando a mobilidade geográfica dos trabalhadores, e considera que “um país que não oferece horizonte profissional aos jovens com mais habilitações é um país sem futuro”.

    Na área da saúde, Passos Coelho quer “uma concorrência sã, transparente e qualificada entre os sectores público, privado e social” e a reforma da estrutura hospitalar pública, “com base em redes integradas de cuidados de saúde”.

    A mesma concorrência entre público, privado e cooperativo deve existir no campo da Educação, numa “rede equilibrada e actualizada de ofertas educativas ao longo da vida”.

    A coordenação das forças de segurança deve ficar, para o candidato, sob a tutela do Ministério da Administração Interna, “mantendo-se a separação jurídica e operacional das várias forças e serviços”.

    O programa de Passos Coelho abrange ainda linhas para a Europa (“aplicar os últimos fundos (…) baseados nos princípios de subsidiariedade e parceria”), Defesa Nacional (“rever a Lei da Defesa Naval e das Forças Armadas”), Segurança Social (“realizar um sistema complementar através de uma componente privada baseada na capitalização”) e Agricultura (“aumentar a auto-suficiência alimentar”).

    Na Cultura, defende uma maior presença dos privados, assim como na Investigação, propondo, no campo das energias Renováveis, medidas para redução das emissões de gases, de forma a combater as alterações climáticas.

    Isso implica também, no capítulo das cidades, “uma nova atitude em matéria de energia, caracterizada por uma maior produção a partir de fontes renováveis e uma maior eficiência energética nos edifícios e nos transportes”.

    Por fim, o programa de Passos Coelho termina com uma secção dedicada ao Oceano, que deve ser assumido como “factor de identidade nacional e de afirmação internacional”.

   

    MSP.

    Lusa/Fim

publicado por O futuro é agora às 23:14
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Continuamos à espera...

A TSF resume as linhas de força do programa de Pedro Passos Coelho assim:

 

Reduzir o peso do Estado, criar uma flexibilidade protegida na legislação laboral, reformar o mapa judiciário, colocar as forças de segurança sob coordenação comum na tutela da Administração Interna.

 

Continuamos à espera das orientações dos restantes candidatos...

publicado por Vasco Campilho às 23:07
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Programa Musical

Que músicas tem no seu I-Pod?

Não tenho I-Pod. As minhas filhas têm. Mas tenho sempre à mão, quer em casa, quer no carro, um leque muito variado de opções. Vão da ópera e música clássica, à musica ligeira, rock, africana e cabo-verdiana. Tanto oiço Rachmaninoff, em concertos para piano, como os desempenhos extraordinários de Maria Callas. Também oiço Lura e Cesária Évora ou os Il Divo. Ainda conservo muita coisa dos Alan Parsons Project.

 

Rachmaninov plays Rachmaninov, Prelude in G minor.

Maria Callas, O Mio Babbino Caro.

Lura, Oh Naia.

Cesária Évora, Sangue Berona.

Il Divo, Mamma.

Alan Parsons Project, Voyager.

publicado por O futuro é agora às 18:48
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Entrevista ao Diário Económico

Mais uma entrevista imprescindível para compreender o que espera o PSD e o país se Pedro Passos Coelho ganhar as eleições de 31 de Maio. Excertos:

 

Qual será a sua grande bandeira se ganhar as directas: económica ou social?
Têm que ser as duas. Se em processos de ajustamentos difíceis, como o que estamos a atravessar, não houver uma preocupação de coesão social, em vez de ganharmos uma década de progresso, ganharemos uma maior conflitualidade e um maior retrocesso. Precisamos de uma aposta bipolar. Reduzir o peso do Estado, apostar no crescimento da economia baseado na oferta privada, empresas e pessoas. Mas, por outro lado, garantir instrumentos de amortecimento social destas mudanças. Não é possível defender, como defendo, maior flexibilidade do mercado laboral e, em simultâneo, não defender uma maior segurança e confiança para as pessoas.

(...)

Quais são as propostas na área fiscal? Ferreira Leite não quer ouvir falar em descer impostos...
Ferreira Leite disse que devia ser proibido falar em baixar a carga fiscal. Penso que deve ser proibido não falar disso. Não podemos abrandar a disciplina das contas públicas, mas não podemos deixar de fazer a reforma estrutural do Estado que permitirá reduzir impostos. Seria um absurdo que daqui a dois anos estivéssemos a chegar ao paradigma do orçamento equilibrado e não tivéssemos empresas ou emprego.

(...)

O que vai fazer com os 700 mil funcionários públicos?
Temos abordado mal o problema dos funcionários públicos. Não sei se temos 100 mil ou 200 mil a mais, porque a primeira coisa a fazer é definir o que queremos que o Estado faça. Há muitos sectores que estão desqualificados, que precisam de reforço. A solução de permitir reformas antecipadas não resolve o problema. Admito que possamos, em diversos sectores, abrir a gestão a privados e dar a opção aos funcionários públicos de ir atrás ou não. Noutras áreas admito que tenham que ser feitas rescisões amigáveis.

publicado por O futuro é agora às 16:15
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Terça-feira, 13 de Maio de 2008

O despertar da mente (2)

Rui Rio foi o primeiro a dizer que só existem duas candidaturas “lógicas” à liderança do PSD (a de Ferreira Leite e a de Santana Lopes). Seguiu-se Nuno Morais Sarmento: “Não me parece que Passos Coelho seja uma candidatura a considerar”. Santana insistiu: “Esta disputa é entre mim e a Drª Ferreira Leite”. Com tanta bipolarização, o que aconteceu? Pedro Passos Coelho, o primeiro a anunciar a sua candidatura, foi trabalhando na sombra, longe dos ataques adversários. Recolheu apoios previsíveis (jovens do PSD), outros importantes (o presidente da maior distrital do partido) e, alguns ainda, completamente imprevisíveis (Fernando Ruas, autarca de Viseu). E, aqui chegados, com a falibilidade a que estas coisas nos obrigam é impossível não considerar Passos Coelho como um incontornável candidato a líder do PSD.

 

Francisco Teixeira, no Diário Económico.

publicado por O futuro é agora às 15:36
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Mensagem aos militantes do PSD

António Vitorino vê vantagens para o PS na candidatura de Pedro Passos Coelho. Para bom entendedor...

publicado por Vasco Campilho às 10:41
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Segunda-feira, 12 de Maio de 2008

Hoje às 18h


Apresentação pública dos mandatários da candidatura de Pedro Passos Coelho, na sede de campanha em Lisboa (Campo Grande, nº 388).

Apareçam!
publicado por O futuro é agora às 11:52
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A seriedade não se proclama: pratica-se.

As palavras de Manuela Ferreira Leite sobre um canudo "estilo engenheiro Sócrates, que dá para tudo e já não serve" mereceram ontem a primeira crítica directa do adversário Pedro Passos Coelho. Ao CM, o candidato a líder do PSD garantiu que não faria tal comentário, por entender que o partido se deve afirmar pelas ideias e não por considerações "de ordem pessoal". Nesse registo, Passos Coelho declarou que o "PSD não ganha nada em fazer considerações de ordem pessoal".

in Correio da Manhã.
publicado por O futuro é agora às 10:41
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O despertar da mente

Até agora, quem seguisse as directas do PSD apenas pela comunicação social vivia num reino imaginário em que Manuela Ferreira Leite tinha a eleição garantida, em que Pedro Santana Lopes aparecia como o mais temível adversário da candidata do establishment, e Pedro Passos Coelho era simpaticamente remetido para um futuro nebuloso... Mas este fim-de-semana, soou o wake-up call relativamente às directas do PSD na comunicação social.

 

No Expresso, na página ao lado da entrevista de Pedro Passos Coelho vinha um artigo de surreal desinformação, onde mesmo assim não foi possível escamotear a preocupação da corte de Manuela Ferreira Leite face a uma disputa que julgava poder ganhar por direito divino. O Público, hoje, mostrou ser muito mais realista do que o venerável semanário do Dr. Balsemão acerca da relação de forças entre os candidatos, como se pode ler aqui. E até Marcelo Rebelo de Sousa, confesso apoiante de Manuela Ferreira Leite, também já despertou para o facto de Pedro Passos Coelho ser o mais forte concorrente da candidata pela qual faz semanalmente campanha.

 

Agora que já acordaram para a realidade, talvez os analistas e os comentadores comecem a levar um pouco mais a sério o que se está a passar no PSD. Talvez comecem a pensar melhor no que poderá ser o PSD liderado por Pedro Passos Coelho. Talvez comecem a reflectir sobre o que poderá ser o panorama político em 2009 após um ano de liderança de Pedro Passos Coelho. E talvez comecem a surpreender-se com a amplitude da revisão de expectativas que estas eleições directas podem representar para o País...

publicado por Vasco Campilho às 00:04
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Domingo, 11 de Maio de 2008

O Público já percebeu o que se passa

Duas semanas após o arranque da campanha para as directas, Ferreira Leite e Pedro Passos Coelho polarizam apoios. Santana Lopes vai ficando para trás.

(...)

O alinhamento dos apoios que vêm sendo tornados públicos vai-se polarizando nestas directas entre Ferreira Leite e Pedro Passos Coelho, desvendando-se ao mesmo tempo duas linhas estratégicas com consequências para o posicionamento do PSD no futuro.


Barbosa de Melo, mandatário distrital de Ferreira Leite em Coimbra, e Assunção Esteves, apoiante de Pedro Passos Coelho, retrataram, nas suas declarações de apoio, o que está em jogo. "A única forma de o PSD recuperar a sua credibilidade pública é com Manuela Ferreira Leite, ocupando uma área muito importante para o PSD, o centro-esquerda da sociedade portuguesa", disse o ex-presidente da Assembleia da República.


"A linha programática do dr. Pedro Passos Coelho faz renascer uma linha social liberal há muito esquecida no partido. É bom que exista esta discussão dentro do partido", declarou, por seu lado, a eurodeputada e constitucionalista Assunção Esteves.

publicado por Vasco Campilho às 11:34
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Sábado, 10 de Maio de 2008

Entrevista ao Expresso: Here to Stay

 

Expresso: Se ganhar o partido e perder as legislativas, vai-se embora?

Pedro Passos Coelho: Se isso acontecesse, não desistiria do meu projecto e teriam que continuar a contar comigo. Se ganhar o partido e perder as legislativas, disputarei a liderança outra vez, com certeza.

publicado por O futuro é agora às 12:17
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Mandatários da Candidatura

Mandatário nacional: Fernando Ruas

Lisboa - Isabel Meireles;
Área Oeste - Vasco Miguel;
Aveiro - Nogueira Leite;
Beja - Mário Simões;
Braga - Emídio Guerreiro;
Bragança - Telmo Moreno;
Castelo Branco - Fernando Jorge;
Coimbra - José Pedro Figueiredo;
Évora - Maria do Céu Ramos;
Faro - Gilberto Viegas;
Guarda - Paulo Amaral;
Leiria - Teófilo Santos;
Portalegre - Cristovão Crespo;
Porto - Agostinho Branquinho;
Santarém - Isaura Morais;
Setúbal - Miguel Frasquilho;
Viana do Castelo - César Brito;
Vila Real - Manuel Martins;
Viseu - Francisco Lopes

 

via Sol.

publicado por O futuro é agora às 09:22
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DN: Passos defende todas as polícias na tutela do MAI

Para o candidato à liderança do PSD, "não há uma coordenação efectiva de meios, uma coordenação operacional no terreno ou ao nível das instituições com competência na investigação penal".

A solução seria "a concentração de todas as forças sob a mesma tutela e o que eu proponho é que seja o Ministério da Administração Interna a ficar com esse encargo, acolhendo todas as polícias, aumentado-lhes a funcionalidade". O modelo de "chapéu único" que o antigo deputado do PSD defende implicaria ainda um acréscimo de responsabilidades para a Polícia Judiciária, que tinha funções de coordenação, sobretudo na sua relação com a PSP e a Polícia de Fronteiras.

Uma proposta que retirava ao Ministério da Justiça a tutela da PJ, coisa que já outros políticos e partidos defenderam, mas que ninguém foi capaz de avançar. "Faz sentido avançar com esta proposta nesta altura", diz Pedro Passos Coelho. A ideia do candidato deixa, no entanto, intactas as características do Ministério Público em matéria de acção penal.

 

No DN, por Francisco Almeida Leite.

publicado por O futuro é agora às 09:07
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