Não pode haver sinal de maior desconfiança em relação aos privados do que pô-los a pagar o excesso de despesa que o Estado não consegue diminuir.
Poderemos chegar ao paradigma absurdo de ter finanças públicas saudáveis e não ter economia.
Do que Portugal precisa é de uma programação fiscal que não pode ser vista ano a ano, mas no quadro de uma ou duas legislaturas.
Temos de mostrar, com toda a transparência, qual é a trajectória que esperamos para esse alívio fiscal. E ele está ligado a uma trajectória programada de redução da despesa pública.
Temos que (...) conseguir definir bem qual o papel do Estado para saber, depois, qual o quadro de recursos humanos que precisamos de colocar ao serviço dessas políticas.
Há que procurar distinguir o que deve ser um serviço garantido e produzido pelo Estado daquele que deve ser garantido pelo Estado mas produzido por uma oferta privada.
A chamada rescisão amigável (...) tem um custo mas é um custo que depois é diluído ao longo do período. Esse, sim, é um choque favorável que permite fazer uma convergência de médio e longo prazo para um caminho de sustentabilidade das contas públicas.
Tornar a contratação do lado das empresas mais ágil e mais barata pode ser uma forma de termos mais pessoas a descontar e mais pessoas a fazer descontos para a Segurança Social.
Apesar de tudo, em tempos de crise prefiro que as pessoas tenham uma oportunidade de trabalho mais precário do que não tenham nenhuma.
Defendo uma maior flexibilidade ao nível do ajustamento aos horários laborais, da mobilidade espacial, da reconversão e adaptabilidade no posto de trabalho.
AAN
Filipa Martins
João Espinho
Jorge Fonseca Dias
LR
Paulo Gorjão
Rui A.
TAF
Vasco Campilho
Vítor Palmilha
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Impressões de um boticário de província