Termina amanhã o ciclo eleitoral que se abriu com a demissão de Luís Filipe Menezes. A 18 de Abril Pedro Passos Coelho anunciou publicamente a sua intenção de se candidatar à liderança do PSD. Foi o primeiro candidato a anunciar a sua intenção, recorde-se. A memória é importante: Passos Coelho anunciou a sua candidatura sem estar condicionado por terceiros, sem saber quem seriam os seus adversários e sem saber quem seriam os seus apoios. Importa lembrar isto. Os apoios que agora tanto chocam algumas almas sensíveis só apareceram depois de Passos Coelho estar no terreno a defender as suas propostas e não o contrário.
Nas seis semanas que se seguiram, Pedro Passos Coelho foi coleccionando sucessivos apoios, ao mesmo tempo que foi divulgando com clareza e de forma coerente a sua estratégia para o PSD e para Portugal. Os militantes do PSD têm à sua disposição duas opções. Tal como Passos Coelho entendo que está em causa o momento em que se encerrará um ciclo. O ciclo político pode ser encerrado agora ou mais tarde. Compete aos militantes do PSD decidir quando é que esse ciclo se encerrará. As opções e as escolhas com que se deparam os militantes do PSD não podiam ser mais cristalinas. Uma vitória de Manuela Ferreira Leite prolonga por mais algum tempo a agonia. Adia o fim de um ciclo, mas não o evita. Uma vitória de Passos Coelho abre de imediato as portas para um novo ciclo.
Os dados estão lançados.
AAN
Filipa Martins
João Espinho
Jorge Fonseca Dias
LR
Paulo Gorjão
Rui A.
TAF
Vasco Campilho
Vítor Palmilha
Os artigos expostos são para consumo...
Impressões de um boticário de província