MFL teve dois momentos particularmente infelizes no debate.
Um foi quando se mostrou incapaz de explicar em que consistia a "matriz social democrata" que tão insistentemente vem afirmando defender. Para uma pessoa "experiente" e "credível", isso deveria ser bastante fácil. Parece que não.
Outro foi quando discordou da emissão de dívida pública para o Estado saldar as suas contas com os fornecedores. Disse ela que não era recomendável substituir uma dívida por outra dívida. Nesses termos, esta é uma afirmação tecnicamente errada (é evidente que há muitos casos virtuosos de restruturação da dívida, como ela bem sabe, seguramente foi um lapso momentâneo). Mas a questão é outra. É que, quando se emite a dívida, quem empresta dinheiro ao Estado fá-lo voluntariamente, ao contrário dos fornecedores! MFL prova assim a sua experiência nos velhos hábitos do Estado: fornecedores aflitos são apenas números na coluna das dívidas. Grandes preocupações sociais!
AAN
Filipa Martins
João Espinho
Jorge Fonseca Dias
LR
Paulo Gorjão
Rui A.
TAF
Vasco Campilho
Vítor Palmilha
Os artigos expostos são para consumo...
Impressões de um boticário de província