Quinta-feira, 8 de Maio de 2008
...para arrefecer o optimismo dos «aderentes ideológicos». É o que propõe Francisco Mendes da Silva, alertando que as desilusões ideológicas são previsíveis. De acordo. É essa a ordem natural das coisas. Qualquer coligação de pessoas começa a desagregar-se, lenta ou rapidamente, no dia em que conquista o poder e tem de tomar decisões. Há, naturalmente, um ponto de equilíbrio entre os princípios e o pragmatismo, nem sempre fácil de identificar. Quem não estiver preparado para essa realidade, de facto, é melhor ficar em casa.
Indeed, a pessimist is never disappointed. Yet, we have to begin somewhere and now is as good time as any.
De
TAF a 8 de Maio de 2008 às 18:07
Há um aspecto da postura de PPC que nos dá alguma segurança: trata-se da abertura à sociedade civil, à recusa em ter uma "proposta fechada" sobre a mesa. Há quem julgue que isto são "lirismos", ou apenas afirmações para consumo em campanha, sem perceber que o mundo já mudou e que é mesmo por aí que temos de seguir.
O processo de participação mais alargada da população na definição da política é, em si mesmo, um factor de convergência e coesão política. O debate público de ideias, sem pretensões de consensos forçados, torna mais claras as razões de cada sensibilidade, fazendo com que se afigurem mais razoáveis mesmo a quem com elas não concorda. O mal é quando as pessoas não falam umas com as outras, nem que seja para discordarem.
De qualquer forma, caro TAF, e sem discordar necessariamente do que afirma, a determinada altura a participação terá que dar lugar à decisão. E é aí que os problemas começam...
De
TAF a 8 de Maio de 2008 às 20:22
É verdade, meu caro. Mas é uma decisão mais compreendida, pois mais debatida, e portanto menos conflituosa. :-)
DEbatida, será. Compreendida, talvez. Menos conflituosa, não necessariamente. Mas com isto em nada quero contrariar a sua tese sobre a bondade da inclusão da sociedade civil na discussão das políticas, que fique bem claro.
De Anónimo a 8 de Maio de 2008 às 21:33
Urge perguntar ao F.Mendes da Sila qual a medida do contibuto para a construção do Concelho de Viseu por parte do partido que o suporta na Assembleia Municipal.
Obtida a resposta, será importante analisar os resultados eleitorais autárquicos do PP no Concelho de Viseu.
Apurar-se-à então, pronta e objectivamente, as verdadeiras razões que estão na génese do escrito do viseense F.Mendes da Silva.
A vida tem destas coisas...
Bárbara Rosa
Car Bárbara Rosa, independentemente das razões pessoais de cada um, o comentário de FMS tem a sua pertinência. O resto é relativamente secundário no contexto deste post.
De Bárbara Rosa a 8 de Maio de 2008 às 21:46
Limito-me a referir critérios políticos de análise -bjectivos, portanto. Ignoro a referida pessoalidade.
Bárbara Rosa
Cara Bárbara Rosa, quer, então, desenvolver?
De Bárbara Rosa a 8 de Maio de 2008 às 21:53
Errata. Onde se lê «bjectivos», leia-se «objectivos».
BR
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