O Bruno Alves, com prudente preocupação e em resposta
ao Vasco Campilho, interroga-se
no Insurgente sobre a capacidade do PPC perceber
"a alhada em que se está a meter". Eu partilho de alguma dessa preocupação, mas estou muitíssimo mais confiante na capacidade do PSD resolver esse problema.
E porquê? Porque a atitude é agora totalmente diferente: em vez de se fechar sobre si próprio, tomando decisões "cozinhadas" apenas internamente, um PSD com futuro é um partido que
em permanência mantém debate aberto à sociedade civil. Uma "
política open source", como método levado a sério também dentro do partido, resolve a maior parte dos vícios que afligem o Bruno Alves. Tal e qual como no software. Tudo o que é feito às claras é mais transparente, tudo o que é analisado e comentado por muitos tem mais qualidade. O facto de os processos de decisão serem mais participativos gera um
feedback positivo em termos de envolvimento dos militantes e simpatizantes, sejam eles ilustres desconhecidos ou conceituados especialistas. São mais cabeças a pensar, são mais ideias que aparecem, são principalmente muitas asneiras que se evitam. MFL e PSL perceberão isto?
PS - Boa entrevista de Pedro Passos Coelho ao JN:
um e
dois. Com alguns pontos que merecem discussão. ;-)