Sexta-feira, 2 de Maio de 2008
Não quero que me indiquem o caminho.
Não quero que me expliquem o que fazer.
Nem sequer quero que me ofereçam esperança, credibilidade ou respeitabilidade.
Quero apenas participar na construção do meu futuro, pois ambição já eu tenho.
Quero ajudar a criar riqueza.
Quero ter ferramentas para colaborar com outros e ser solidário em projectos comuns.
Quero mudar de paradigma. Quero uma "
Política 2.0".
Bom fim de semana!
De Pedro a 2 de Maio de 2008 às 22:02
Ó rapaz, isto já é ser pateta.
De
TAF a 2 de Maio de 2008 às 22:24
Caro Pedro, já agora, será patetice pedir-lhe para me explicar concretamente em quê? ;-)
A exigência do exercício efectivo de participação política dos cidadãos que o pretendam fazer é uma patetice? Lembrar que os meios já existem e estão à disposição de todos também? Sublinhar que até já têm em alguns casos sido usados na prática em Portugal, com bons resultados, será despropositado? Explicar que há razões bem fortes para a situação a que o PSD chegou, e que não é com "mais do mesmo" que resolvemos o problema será irracional?
Ou deve continuar tudo na mesma à espera que surja o D. Sebastião? Cada um escolhe a patetice que prefere. :-)
Bom fim de semana!
De
TAF a 2 de Maio de 2008 às 23:03
Mas, já que sou um bocadinho pateta, deixe-me fazer-lhe algumas perguntas concretas para que me possa explicar mais facilmente aquilo que eu ainda não percebi. ;-)
1) Qual a metodologia que propõe para a produção de propostas políticas no partido?
- O líder lembra-se de qualquer coisa e propõe em nome do PSD?
- O líder consulta um conjunto de sábios, mais velhos e experientes (talvez Manuela Ferreira Leite possa ser uma hipótese), antes de divulgar uma nova ideia?
- Há um conselho consultivo, sempre com os mesmos de sempre, que se reune quando consegue quorum, para preparar as posições do partido?
- Ou prefere um método simples, que funciona melhor, como o que eu refiro e que começa a ser habitual noutros contextos?
2) Qual a estratégia que propõe para conquistar novos militantes, e para envolver mais intensamente a população na actividade partidária?
- Organizar grandes comícios mobilizadores?
- Organizar "comícios de bairro", com um âmbito mais "cirúrgico"?
- Realizar "encontros do militante", animados por cançonetistas da nossa praça?
- Divulgar melhor as reuniões organizadas pelas estruturas locais, as mesmas onde se discutem as tricas do pequeno mundo em que vivem?
- Promoção de seminários sobre assuntos da ordem do dia, com oradores convidados entre os antigos líderes do partido?
;-)
Caro TAF ,
Não posso estar mais de acordo com filosofia do pequeno texto, rico em democracia efectiva. É natural que alguns seres exóticos adorem que, em vez de lhes darem a cana para poderem pescar, prefiram ter o peixinho que é sempre mais fácil, mas que no futuro nos conduz a terrenos pantanosos. É natural que as pessoas ainda, e por consequência da ditadura que ainda está presente na memória das pessoas, tenham tendência a aceitar lideres iluminados com tiques paternalistas que acham que o que eles pensam é que é bom para o “povinho”. A hora é de agir, a sociedade civil tem que reagir, todos temos o dever moral de colaborar para que o futuro seja agora.
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